Eu sou boa...

Eu sempre fui uma boa escritora, mas por mais estranho que pareça meus pais nunca apoiaram meu talento, terminei meu primeiro livro (já estou quase terminando o segundo) e eles nem tiveram o compromisso de si quer pensar na possibilidade de ler. Mas teve um período que eu consegui provar a eles que eu era realmente boa. Tudo começou quando na minha escola no sétimo ano (ano passado) eu resolvia entrar no concurso de redação da minha escola, era simples o melhor dá série vencia e eu tinha realmente a expectativa de vencer. Cheguei lá e o tema era: relato pessoal de memória com relação a esportes. Isso realmente virou meu mundo de cabeça para baixo, quem organizou o concurso parece que não sabia que meu nome levava certas polêmicas sobre esporte (eu meio que não gosto muito de futebol) , mas isso não vem ao caso agora. Bom eu escrevi uma redação questionando o esporte, eu dei para as minhas amigas o rascunho que tinha feito, todas acharam que eu não tinha chance de vencer. Agora todos pensam que o papel da mãe é apoiar seus filhos em suas escolhas, quando eu lia a redação para ela, ela simplesmente disse diretamente ao ponto que eu não tinha a mínima chance de vencer o concurso, por mais estranho que pareça isso me abalou muito, minhas expectativas que eu antes tinha se acabaram. 
Depois de passadas algumas semanas descobri que a minha redação tinha ficado entre as dez melhores, legal né? Depois entre as cinco e por fim as três melhores, dá pra acreditar? E mesmo depois de tudo isso minha mãe ainda me consolava por que pensava que eu ia ficar em terceiro. 
Para a divulgação das colocações ocorreu um grande evento, não só de redação mais de algumas outras matérias. E o discurso começou a terceira colocada foi uma garota. Ótimo eu já não era a terceira.
Isso me deixou ainda mais nervosa, eu estava batalhando pelo primeiro local com um garoto (não estou falando nomes pois eu não conheço essas pessoas okay?). E a moça falou: em segundo lugar....
E surpreendente disse o nome do garoto, então obviamente eu estava em primeiro. Isso me deu um orgulho por dentro tão assim, revelador... 
Eu finalmente havia provado a minha mãe e ao meu pai o meu dom. A moral dá história é: nunca desista dos seus sonhos, por mais que os outros não acreditem em você. Eu sei que isso parece propaganda de pasta de dente, mas essa história realmente aconteceu comigo.

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